Saturday, August 26, 2006

Nunca nada soube tão bem como acordar

Esta noite sonhei que me tinha cruzado contigo na rua. Pararam-me os pulmões. Apertou-se-me a garganta. Disseste qualquer coisa. E eu demasiado ocupada a sentir para me lembrar de pensar. Não respondi. E eu que pensava que já não te amava. Tu acenaste com a cabeça e foste embora. Eu voltei a respirar. E continuei a andar na rua. Depois virei a esquina e acordei.

Pergunto-me, o que aconteceria se eu te encontrasse em carne em osso, olhares e sorrisos?

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